Planejamento Financeiro para condomínios – saiba tudo!
Um bom síndico deve realizar um planejamento financeiro para condomínios para otimizar a aplicação dos recursos. Esse plano deve considerar tudo que envolve o patrimônio do edifício, desde os pequenos gastos até a inadimplência dos condôminos. Se você ainda não sabe tudo que deve ter em um planejamento, esse texto é perfeito pra você. Confira!
Liste as despesas ordinárias
Despesas ordinárias são gastos destinados à manutenção do condomínio. São rotineiras, realizadas com alguma periodicidade. As principais são:
- Despesas com empregados: inclui os direitos trabalhistas e previdenciários dos funcionários do condomínio (remuneração, INSS, férias, FGTS, 13º salários e outros);
- Consumo básico do condomínio (água, energia, gás e internet);
- Despesas de conservação e manutenção dos equipamentos e sistemas do edifício (equipamentos elétricos, hidráulicos, mecânicos e de segurança, áreas comuns, elevadores, caixa d’água, portaria eletrônica, extintores etc.);
- Despesas administrativas, como o pró-labore do síndico e o valor gasto com uma administradora ou síndico profissional;
- Despesas com materiais de conservação, limpeza, material de escritório e outros;
- Seguros (incêndio, danos elétricos, roubo, destruição, vendaval, roubo etc).
Apesar de algumas despesas ordinárias não serem mensais, é importante que o síndico pulverize os valores ao longo dos meses, uma vez que se destinam à manutenção do condomínio.
Liste as despesas extraordinárias
O planejamento financeiro para condomínios deve considerar as despesas extraordinárias, decorrentes de imprevistos ou de ações que visam melhorar a infraestrutura do condomínio. A substituição de equipamentos da área comum, o reparo de vazamentos, as alterações na fachada do prédio para embelezamento, gastos com decoração e paisagismo e outras práticas são despesas extraordinárias.
Considere a existência dos fundos
Certos condomínios possuem fundos com objetivos específicos. O mais comum é o fundo de reserva, uma espécie de poupança. Seu objetivo é suportar as despesas extraordinárias, imprevisíveis e emergenciais. Em outras palavras, ele existe para manter a oferta de serviços básicos do condomínio.
Além do fundo de reserva, é possível que os condôminos optem por ter um fundo de obras, que possui o fim específico de custear as obras de melhoria dna infraestrutura do edifício. Normalmente, tem um prazo de existência definido.
Esse fundos devem ser levados em consideração no planejamento financeiro para condomínios, porque são custeados pelos condôminos. Há uma cobrança extra por eles, diferente da taxa condominial.
Analise os contratos
A análise dos contratos é uma boa forma de reduzir as despesas do condomínio. É comum que o síndico faça contratos de prestação de serviços para manter o edifício funcionando bem. Entretanto, esses contratos possuem índices anuais de reajuste que podem estar defasados em relação ao mercado, o que onera o condomínio.
Por isso, na hora de fazer um planejamento financeiro para condomínios, é preciso analisar todos os contratos e, se possível, discutir com os fornecedores condições mais favoráveis para a coletividade, principalmente se for um prestador de serviços antigo.
Preveja a inadimplência
A inadimplência é um fator negativo que influencia no planejamento financeiro para condomínios. Por este motivo, o síndico deve estimar a porcentagem de moradores que não cumprirão suas responsabilidades. Ele pode se basear na inadimplência do ano anterior, mas, caso não exista, deve considerar 10% de inadimplência.
Uma boa gestão está intimamente conectada ao planejamento financeiro para condomínios. É muito importante que o síndico consiga administrar os recursos em prol do edifício, e isso só é possível com um bom plano. Para tanto, deve contar com o auxílio de uma administradora, que possui experiência e conhecimento na hora de analisar todos os gastos.
Precisa de ajuda ou tem dúvidas? Entre em contato com a Temaví! Administração de Condomínios é com a gente!
Sucesso e até a próxima!