Cautela é a palavra da vez na reabertura das academias dentro de condomínios.
Reabertura de academias em condomínios deve ser cautelosa
José Roberto Graiche Júnior, presidente da AABIC (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), afirma que é importante verificar se o local atende as recomendações para reabertura, que incluem distanciamento entre equipamentos e pessoas, higienização frequente e ventilação adequada.O advogado João Paulo Rossi Paschoal lembra que é preciso se atentar ao número de casos da Covid no prédio e na região para controlar a flexibilização.Os profissionais recomendam fazer uma pesquisa para ouvir a opinião dos moradores antes de abrir a área comum. Assim, será possível entender os interesses dos condôminos e quais os cuidados que eles consideram necessários. “Ao participar da construção, a tendência é a aceitação”, comenta Paschoal.
Ele e Graiche reforçam que o síndico deve zelar pela saúde e segurança de todos. Assim, caso a academia seja considerada inviável por não garantir as condições mínimas ou o custo extra seja negativo, por exemplo, o local pode continuar fechado. “É preciso ter bom senso e justificativa para as atitudes tomadas”, ressalta Graiche.
Caso a enquete não seja viável, os profissionais orientam que o síndico ouça a opinião de mais pessoas. Isso pode ser feito em uma reunião com o corpo diretivo, por exemplo. Outra opção, é definir as regras em uma assembleia eletrônica ou híbrida (discussão virtual e votação presencial).
Para que a reabertura aconteça de forma consciente, eles recomendam estabelecer limite de pessoas e horários, agendamento prévio, disponibilização de produtos de limpeza para que os próprios usuários possam limpar os equipamentos e uso de máscara obrigatório. É importante utilizar a proteção facial mesmo durante o exercício.