4 dicas para garantir a segurança no condomínio nas festas de fim de ano
como garantir a segurança no condomínio no fim de ano? E sobre as festas de fim de ano nos condomínios? Como agir e quais são as regras? Aqui vão algumas dicas de cuidados para manter a segurança no condomínio.
Final de ano geralmente significa encontro de família. E se tem um lugar que combina com família é a vida coletiva de um condomínio.
Por isso, é comum que nesse período também apareçam as dúvidas aos síndicos: como garantir a segurança no condomínio no fim de ano? E sobre as festas de fim de ano nos condomínios? Como agir e quais são as regras? Neste artigo vamos falar sobre como fica o uso das áreas comuns durante essa época e alguns cuidados para prevenir e evitar conflitos
Fim de ano nos condomínios: um desafio
Antes de mais nada, é uma tradição: para muitos, as duas últimas semanas de cada ano são dedicadas a reunir a família, visitar parentes e celebrar em grupo a chegada do Natal, a despedida do ano e a chegada dos próximos 365 dias.
Nesse sentido, e dentro do contexto de viagens e férias, entenda que o uso de áreas comuns se torna ainda mais habitual.
Para reunir familiares e amigos, aproveitar momentos de lazer e usufruir do que o condomínio oferece, muitas pessoas optam por passar as datas de fim de ano nessas áreas comuns.
Porém, dê atenção ao que a alta demanda pode gerar: disputas para usar a churrasqueira, músicas em volume alto e outras situações típicas da época festiva que podem dar dor de cabeça aos síndicos e síndicas.
Além disso, os fatores dessas confraternizações favorecem as discussões e reclamações: bebidas alcoólicas, ânimos alterados, conversas em tom mais alto e até mesmo desentendimentos e brigas entre moradores. Infelizmente, tudo pode acontecer.
Agora, vamos abordar algumas situações comuns desse período e como o síndico ou a síndica pode se organizar e minimizar conflitos.
1. Uso do salão de festas
Como resultado, durante esse período de reuniões familiares o salão de festas do condomínio se torna o lugar mais desejado pelos moradores.
Diante da disputa pelo local, tenha um sistema de organização justo e eficiente. A dica aqui é estabelecer a reserva por ordem de chegada, sendo que alguns condomínios costumam cobrar taxa pelo uso da área, algo definido previamente.
Ainda, para obter uma garantia, vale cobrar antecipadamente o valor. E é importante lembrar que, na hora de usar os espaços comuns, moradores inadimplentes têm os mesmos direitos de quem paga a taxa de condomínio em dia.
2. Controle de visitantes
Outro ponto que é praxe da época é o grande número de visitas que os moradores recebem em suas casas.
Ao mesmo tempo, o condomínio passa a ser frequentado por novos (e muitos) visitantes, tornando o fluxo de pessoas mais intenso do que em dias normais.
Do mesmo modo, as crianças que moram no local também potencializam esse fluxo, já que, em função das férias escolares, passam a circular e utilizar bem mais os espaços comuns.
Nestes casos a dica é uma alternativa praticada principalmente por condomínios com áreas comuns maiores: a contratação de monitores para recreação.
Com eles, é possível acompanhar de perto as atividades e também minimizar problemas nas festas e brincadeiras com as crianças.
Por outro lado, em relação à grande circulação de pessoas, um controle completo dos visitantes é fundamental. Inclusive, a convenção deve especificar pontos de organização, como, por exemplo, determinar um limite de visitantes no uso de áreas comuns.
Para reforçar a segurança e ajudar no controle de quem entra no condomínio, uma boa ideia pode ser orientar os moradores a entregarem na portaria uma lista com os nomes dos convidados.
Igualmente, é fundamental reforçar os avisos sobre as políticas de uso das áreas comuns, dos elevadores e a respeito dos procedimentos de segurança. Ocorrências mais sérias podem ser evitadas com essas ações de prevenção.
Por fim, garantir que todas as normas, regras e proibições estejam atualizadas dentro do Regimento Interno é o ideal para se basear nele na hora de resolver um conflito e enviar advertências.
3. Cada espaço com a sua regra
Existem regras que não mudam mesmo quando a época do ano é especial.
Por exemplo, isso vale para o consumo de bebidas alcoólicas, que não pode ocorrer em piscinas ou espaços de circulação.
Ou seja, o consumo é liberado somente em lugares específicos, como salão de festas, espaço gourmet e churrasqueiras, sendo permitido o consumo apenas para maiores de 18 anos.
Também é necessário informar e deixar muito bem estabelecidas as normas para usar o salão de festas, os quiosques e as churrasqueiras durante o fim de ano nos condomínios.
Por fim, é importante informar as regras e as recomendações de bom convívio durante as assembleias. Da mesma forma, essas informações devem ficar expostas em locais de grande circulação no condomínio.
4. Comunicação para quem fica e para quem sai
Saber informar e comunicar é a chave para um caminho de transparência e entendimento, e em um condomínio não é diferente.
Portanto, especialmente em uma época de muitas viagens, fazer contato com todas as partes que se envolvem na rotina de um condomínio e deixar a comunicação bem estabelecida é uma prioridade.
Entre síndico e administradora do condomínio a comunicação deve ser direta para entender sobre os plantões de fim de ano, quem trabalha e quem estará de folga.
No caso de não ter uma administradora, esse plantão é organizado com ajuda do conselho e informado para funcionários e moradores.
Muitas vezes uma opção é a contratação de terceirizados ou folguistas de outras empresas para trabalhar especificamente nessa época.
Ainda, conversar com os moradores que irão viajar é essencial. Entre os alertas, destacar que as chaves não sejam deixadas na portaria, mas, sim, com familiar ou outra pessoa que também seja de confiança.
Ainda, a comunicação precisa passar por síndico e moradores com o objetivo de atualizar a lista de contato de todos e, ainda, contato de uma pessoa próxima para recados. Isso reduz dificuldades no caso de uma ligação emergencial.
Fim de ano nos condomínios e a segurança
Por último, a segurança envolve o papel de síndicos, funcionários, sistemas de monitoramento, mas, sobretudo, também passa pela responsabilidade de todos.
Em outras palavras, o comportamento de cada morador também influencia diretamente no cuidado e na prevenção de situações de risco.
Geralmente, um fim de ano nos condomínios significa período de férias e viagens, logo, unidades esvaziadas, o que gera a necessidade de intensificar os alertas sobre segurança.
Para o papel do síndico é importante, além de compartilhar dicas e informações de segurança, contar com um sistema de monitoramento eficiente, lembrando de incluir eventuais reparos na lista de tarefas.
Além disso, tudo que ocorrer e estiver relacionado à segurança do local precisa ser registrado em documento e, também, junto à delegacia da Polícia Civil, através de um Boletim de Ocorrência.
Aos moradores, antes de viagens e ausências temporárias, é bom reforçar as dicas do cotidiano:
- Checar o fechamento completo dos portões;
- Comunicar à portaria quando perceber a presença de pessoas estranhas circulando no condomínio;
- Receber as encomendas na portaria, evitando que outras pessoas acessem o prédio;
- Assegurar o cuidado com a própria unidade que mora, verificando portas, janelas, luzes e alarmes antes de sair.
Enfim, é preciso contar com a responsabilidade e o compromisso de todos diante dos cuidados de segurança e do bom convívio nos espaços comuns.
É somente dessa forma que o fim de ano nos condomínios pode se traduzir em momentos tranquilos e felizes junto de quem amamos.
Fonte: Viva o Condomínio
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